Uma renomada arqueóloga, conhecida por suas pesquisas e esforços de preservação no Parque Nacional Serra da Capivara, no Piauí, faleceu aos 92 anos. A informação foi divulgada pelas redes sociais da unidade de conservação, sem detalhes sobre a causa da morte. A profissional foi responsável por revelar pinturas rupestres que mudaram o entendimento sobre o povoamento das Américas e fundou uma instituição dedicada ao estudo e proteção do patrimônio arqueológico brasileiro.
Ao longo de sua carreira, a cientista identificou mais de 700 sítios pré-históricos e recebeu diversas honrarias, incluindo o Prêmio Almirante Álvaro Alberto em 2024, concedido a pesquisadores que contribuíram significativamente para a ciência no país. Seu trabalho também foi reconhecido internacionalmente, com premiações de governos e organizações estrangeiras. Além disso, ela promoveu o desenvolvimento social na região, criando oportunidades para mulheres e comunidades locais.
Autoridades e especialistas destacaram o impacto duradouro de seu legado, tanto para a arqueologia quanto para a preservação ambiental e cultural. O governo do Piauí afirmou que sua atuação transformou a vida de milhares de pessoas no sertão, enquanto instituições científicas ressaltaram sua influência no debate sobre a ocupação humana nas Américas. Sua morte foi lamentada por colegas e admiradores, que enfatizaram sua dedicação à ciência e ao patrimônio histórico.