A Argentina registrou uma inflação de 2,8% em abril, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (14) pelo Instituto Nacional de Estatísticas e Censos (Indec). O índice representa uma desaceleração em relação aos 3,7% de março, em meio ao ajuste econômico promovido pelo presidente Javier Milei.
O resultado ocorre após o governo argentino fechar um acordo de US$ 20 bilhões com o Fundo Monetário Internacional (FMI) no mês passado, marcando um voto de confiança na gestão econômica de Milei. A inflação acumulada em 12 meses até março ficou em 47,3%, abaixo dos 55,9% registrados no período anterior.
Embora os números indiquem uma melhora, especialistas alertam que o país ainda enfrenta desafios econômicos significativos. O setor de maior alta nos preços foi o de alimentos e bebidas não alcoólicas, que pressionou o índice geral, enquanto outros segmentos apresentaram variações menores.