A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou a apreensão de uma versão clandestina do repelente Repelex Spray Citronela, que está sendo vendido em sites de comércio eletrônico. O produto irregular utiliza o mesmo nome de uma marca registrada, mas possui embalagem diferente e não traz informações sobre fabricante, validade ou composição, o que pode representar riscos à saúde. A Anvisa reforça que repelentes para uso na pele devem ser registrados, pois produtos falsificados não oferecem garantia de segurança.
Entre as recomendações para escolher um repelente eficaz, destacam-se aqueles com icaridina ou DEET (em concentrações de 20% a 30%), que interferem na percepção dos mosquitos. A icaridina é preferível por sua ação prolongada, enquanto o formato em creme é mais indicado para crianças, reduzindo o risco de contato com olhos ou boca. O uso em menores de 2 anos só deve ocorrer sob orientação médica, e repelentes com DEET têm restrições de concentração e frequência de aplicação conforme a idade.
A duração da proteção varia conforme o produto, geralmente entre 4 e 10 horas, mas é essencial seguir as instruções do rótulo. A Sociedade Brasileira de Dermatologia recomenda evitar reaplicações excessivas, limitando a duas vezes ao dia para crianças de 2 a 7 anos e três vezes a partir dos 8 anos. A Anvisa alerta os consumidores para verificarem a procedência dos repelentes e evitarem produtos sem registro, garantindo assim a segurança no uso.