A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) anunciou nesta semana a autorização para um reajuste de até 6,06% nos preços dos planos de saúde individuais e familiares, aplicável entre maio de 2025 e abril de 2026. Essa decisão impacta milhões de brasileiros que dependem de planos de saúde, refletindo as crescentes pressões econômicas enfrentadas pelo setor. A medida considera o aumento dos custos operacionais das empresas e a inflação medida pelo IPCA, que é a principal referência econômica do país. A cobrança retroativa afetará contratos fechados nos meses de maio e junho, o que poderá gerar um impacto financeiro significativo para os novos consumidores. Diante desse cenário, o debate sobre a sustentabilidade do sistema de saúde suplementar se intensifica, uma vez que as operadoras buscam equilibrar suas contas e garantir a continuidade dos serviços.