A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira, 17, por maioria, o reajuste tarifário anual da Light, com redução média de 1,67% para os consumidores. Os clientes de baixa tensão, especialmente residenciais, terão alívio de 2,52%, enquanto os de alta tensão, como grandes indústrias, enfrentarão aumento de 0,52%. A mudança entra em vigor imediatamente após publicação no Diário Oficial da União.
A decisão foi tomada após discussões sobre o nível de diferimento tarifário e incertezas relacionadas a créditos tributários. Embora a redução técnica pudesse chegar a 11,96%, a diretoria optou por postergar parte do alívio para evitar aumentos bruscos futuros, com previsão preliminar de alta média de 9,94% em 2026. Houve divergências entre os diretores, como a proposta da diretora Ludimila Silva por redução de 5,76% neste ano.
O atraso na decisão também se deveu a possíveis repasses da Light à Receita Federal, referentes a valores de PIS/Cofins apurados indevidamente. A Aneel excluiu do cálculo um componente financeiro negativo de R$ 1,4 bilhão, já que ainda não há definição final sobre o valor a ser repassado.