O norte-americano Robert Prevost, novo membro do alto clero, escolheu o nome papal ‘Leão’ em uma decisão carregada de simbolismo histórico. A inspiração remonta à amizade entre São Francisco de Assis e o frei Leão, registrada no século XIII, conforme trecho da obra ‘O Pobre de Deus’. A cerimônia de adoção do nome ocorreu nesta semana na Cúria Romana, reforçando a conexão entre passado e presente da Igreja.
A escolha reflete uma tradição comum entre papas e altos dignatários eclesiásticos, que frequentemente adotam nomes com significados históricos ou espirituais. No caso de Prevost, a referência ao frei Leão – conhecido por sua humildade e devoção – sugere um alinhamento com valores franciscanos. O trecho citado da biografia ficcional descreve o encontro entre os dois religiosos medievais, destacando a relação de mentor e discípulo.
Especialistas em história da Igreja apontam que a decisão pode indicar uma postura de simplicidade e renovação espiritual na atual gestão. O nome ‘Leão’ já foi utilizado por 13 papas, incluindo figuras marcantes como Leão XIII, conhecido por suas encíclicas sociais. A adoção por Prevost reacende o debate sobre a influência do franciscanismo na hierarquia contemporânea.