O mercado de locação residencial mostrou sinais de desaceleração em maio, com aumento médio de 0,59%, abaixo dos reajustes anteriores, segundo o Índice FipeZAP. Apesar da queda no ritmo, os valores continuam acima da inflação, com destaque para imóveis de um dormitório, que subiram 0,85%, enquanto unidades maiores tiveram leve recuo de 0,01%. Capitais como Campo Grande, Cuiabá e Curitiba lideraram as altas, enquanto Manaus, Salvador e Aracaju registraram quedas.
No acumulado do ano, os aluguéis residenciais subiram 5,13%, superando o IPCA (2,75%) e o IGP-M (0,74%). Campo Grande teve o maior aumento (12,22%), seguida por Aracaju (9,61%) e Teresina (8,21%). Em 12 meses, a alta foi de 12,03%, com Salvador (25,57%), Porto Alegre (22,67%) e Belém (18,29%) no topo da lista. São Paulo segue com o metro quadrado mais caro (R$ 60,96), enquanto Teresina e Aracaju têm os menores valores.
A rentabilidade média anualizada dos aluguéis ficou em 5,93%, abaixo de aplicações financeiras, mas imóveis menores ofereceram melhores retornos (6,73% para um dormitório). Manaus, Belém e Recife apresentaram as maiores rentabilidades, enquanto Vitória e Curitiba ficaram com as menores. O cenário sugere alívio momentâneo para inquilinos, mas o custo continua elevado, especialmente em unidades menores.