Especialistas alertam que não há tipo de bebida alcoólica segura ou menos prejudicial à saúde. Independentemente de ser vinho, cerveja ou destilados, o consumo de álcool está associado a danos ao DNA e aumento do risco de pelo menos sete tipos de câncer, além de doenças cardíacas, hepáticas e problemas mentais. O etanol, presente em todas as bebidas alcoólicas, é transformado pelo organismo em acetaldeído, uma substância tóxica que pode causar mutações cancerígenas.
Para reduzir os riscos, recomenda-se optar por bebidas com menor teor alcoólico (ABV) e controlar a quantidade consumida. Uma dose padrão de cerveja, vinho ou destilado contém a mesma quantidade de etanol, mas drinques misturados com refrigerantes ou sucos podem dificultar o cálculo preciso. Além disso, bebidas com alto teor de açúcar ou cafeína podem agravar os efeitos negativos, como ganho de peso e maior propensão a excessos.
Algumas bebidas, especialmente destilados escuros como uísque e rum, tendem a causar ressacas mais intensas devido à presença de congêneres, substâncias derivadas da fermentação. No entanto, até bebidas claras, como certas tequilas, podem ter altos níveis desses compostos. A melhor estratégia, segundo os especialistas, é moderar o consumo e estar atento aos sinais do corpo, já que nenhum tipo de álcool é isento de riscos.