A Airbus confirmou nesta quarta-feira (16) planos para eliminar até 2.500 postos de trabalho em sua divisão de Defesa e Espaço, citando um ‘ambiente de negócios complexo’ com custos crescentes e mudanças geopolíticas. Os cortes, equivalentes a 1,7% do total de colaboradores, devem ser concluídos até meados de 2026, mas a empresa não detalhou em quais países ocorrerão.
Segundo comunicado, a decisão reflete os desafios do setor aeroespacial, incluindo pressões financeiras e a necessidade de adaptação a novos cenários de conflitos globais. A Airbus, rival direta da Boeing, mantém outras divisões sem cortes anunciados, como a de aviação comercial.
Mike Schoellhorn, CEO da Airbus Defence and Space, destacou que a reestruturação busca ‘garantir competitividade a longo prazo’ em um mercado com ‘exigências operacionais sem precedentes’. A empresa afirmou que priorizará realocação interna e planos voluntários antes de demissões compulsórias.