A literatura afrocentrada tem sido um dos principais destaques da Bienal do Livro do Rio 2025, que segue até domingo (22), com participações de autores como Lázaro Ramos e Lavínia Rocha. O evento, realizado no Riocentro, reforça a importância da representatividade negra na literatura infantojuvenil.
Curador da Bienal, Lázaro Ramos destacou o poder dos livros em criar identificação entre leitores e personagens. ‘A literatura afrocentrada potencializa a autoestima, especialmente entre crianças e adolescentes’, afirmou o ator e escritor, durante mesa-redonda no evento. A professora e autora Lavínia Rocha complementou: ‘Essa representatividade não é individual, mas uma questão coletiva de formação identitária’.
Com debates e lançamentos de obras afro-brasileiras, a Bienal tem registrado grande procura do público por títulos que abordam diversidade étnica. Dados da organização mostram aumento de 40% na venda de livros do gênero em relação à última edição. A programação inclui ainda oficinas e contações de histórias com temáticas africanas e afrodiaspóricas.