Um ex-dirigente afastado da presidência do Corinthians após um processo de impeachment afirmou, em entrevista exclusiva, ter sido o responsável por trazer mais recursos financeiros ao clube na América Latina. Ele declarou que “equacionou” as contas do time e se posicionou contra a possibilidade de transformação em uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF). Segundo suas declarações, a situação financeira do clube melhorou significativamente durante sua gestão, com salários em dia e superávit mensal.
O ex-dirigente destacou que, apesar das dificuldades, sua administração conseguiu aumentar a receita do Corinthians, aproximando-a de clubes como o Flamengo. Ele citou números específicos, afirmando que o clube passou de R$ 900 milhões para R$ 1,15 bilhão em receita anual, com projeção de alcançar R$ 1,3 bilhão. Além disso, ressaltou o aumento no valor de patrocínios, que teria saltado de R$ 70 milhões para R$ 200 milhões.
No entanto, sua gestão também foi marcada por polêmicas, incluindo a rescisão unilateral de um contrato de patrocínio por irregularidades, um dos motivos que levaram ao seu afastamento. Apesar disso, ele defendeu seu trabalho, afirmando que colocou o clube “nos trilhos” e que o Corinthians não precisaria se tornar uma SAF devido ao seu potencial financeiro e à força de sua torcida.