Os advogados de Carla Zambelli (PL-SP) renunciaram à defesa da deputada, levando o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes a nomear a Defensoria Pública da União para assumir o caso. A decisão ocorreu após a renúncia dos advogados Daniel Leon Bialski, Bruno Garcia Borragine, André Mendonça Bialski e Daniela Micheloni Woisky, conforme consta no documento que também decretou a prisão preventiva de Zambelli.
Nesta quarta-feira (4), Moraes determinou a prisão da deputada a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR). Além disso, ordenou o bloqueio de seus passaportes e a inclusão de seu nome na lista vermelha da Interpol. A medida foi tomada após a deputada deixar o Brasil, segundo informações do processo.
Em nota, Zambelli classificou a decisão como “ilegal, inconstitucional e autoritária”, argumentando que a Constituição só permite a prisão de um deputado federal em flagrante por crime inafiançável. Ela afirmou que nenhuma dessas condições foi atendida no seu caso.