Lorelei Crean, 17 anos, estudante trans dos EUA, transformou-se em ativista em tempo integral após as políticas do presidente Donald Trump reverterem direitos LGBTQIAPN+ nos primeiros 100 dias de governo. A jovem, que divide seu tempo entre estudos e visitas a faculdades, viu-se obrigada a lutar contra medidas que afetaram proteções conquistadas em ambientes de trabalho, acadêmicos e federais.
Segundo Crean, a repressão aos direitos da comunidade trans a levou a participar semanalmente de protestos e ações políticas. ‘Tem sido demais. Sinto como se tivesse que ir a alguma coisa toda semana’, desabafa a adolescente, que relata exaustão com a necessidade constante de mobilização.
Especialistas apontam que as medidas da administração Trump desfizeram avanços significativos, como a permissão para estudantes trans usarem banheiros conforme sua identidade de gênero e a proibição de discriminação em empregos federais. A situação tem mobilizado organizações de direitos humanos e ampliado o ativismo de jovens como Lorelei, que representam a nova geração da luta por igualdade.