As ações da EchoStar registraram alta de 46,85%, chegando a US$ 24,75, nesta segunda-feira (16), após reportagem da Bloomberg indicar que o ex-presidente dos EUA, Donald Trump, teria pressionado a empresa e a Comissão Federal de Comunicações (FCC) para um acordo sobre o espectro de frequência sem fio. A FCC, em carta enviada em 9 de maio, investigava o cumprimento das obrigações da EchoStar, dona da Boost Mobile e da Dish Network, para fornecer serviço 5G nos EUA.
Analistas apontam que a EchoStar corria risco de entrar com pedido de recuperação judicial após optar por não pagar alguns juros, com ações caindo para cerca de US$ 15 antes da alta desta segunda. A Bloomberg relatou que o presidente da FCC, Brendan Carr, alertou o conselho da empresa sobre a possível perda de licenças caso não as vendesse, enquanto o UBS estimou que o espectro da EchoStar pode valer até US$ 35 bilhões.
Parte da disparada pode ser atribuída ao short covering, já que cerca de 10% das ações disponíveis para negociação estavam vendidas a descoberto, quatro vezes acima da média de mercado. As informações são da Dow Jones Newswires, com tradução e edição do Broadcast.