Em meio a investigações sobre a chamada ‘Abin paralela’ no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, a Polícia Federal (PF) identificou que um homônimo do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi monitorado por engano. O caso foi revelado no relatório final do inquérito, divulgado nesta quarta-feira (18), que aponta quase 1.800 alvos do esquema.
Segundo a PF, o erro teria ocorrido devido a falhas na identificação dos investigados. O ex-presidente Bolsonaro, principal beneficiário do esquema segundo as investigações, não foi indiciado neste inquérito por já responder pelo crime em outra ação. A defesa do ex-presidente ainda não se manifestou sobre o caso.
O relatório detalha que o monitoramento ilegal foi realizado por um grupo dentro da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), que atuava à margem da lei. As investigações continuam para apurar a extensão das violações e identificar outros possíveis envolvidos no esquema.