Cerca de 32,5 milhões de trabalhadores brasileiros exercem atividades como autônomos informais (sem CNPJ) ou são empregados sem carteira assinada no setor privado, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) referentes ao primeiro trimestre de 2025. O número representa 31,7% dos 102,5 milhões de empregados no país.
Os dados não incluem os 4,3 milhões de trabalhadores domésticos sem registro, os 2,8 milhões de funcionários públicos sem carteira assinada nem os 816 mil empregadores informais. A informalidade permanece como um desafio estrutural no mercado de trabalho brasileiro, expondo milhões à falta de proteção social e direitos trabalhistas.
O IBGE destaca que a taxa de informalidade varia significativamente entre regiões, com maior concentração no Norte e Nordeste. Especialistas apontam que a flexibilização de leis trabalhistas e incentivos à formalização são medidas essenciais para reduzir o problema, que impacta diretamente a arrecadação previdenciária e a economia como um todo.