Zoológicos em São Paulo, Foz do Iguaçu e Salvador retomaram medidas preventivas para proteger os animais da gripe aviária, após a confirmação de casos no Rio Grande do Sul. No Zoológico de Sapucaia do Sul, onde cerca de 90 aves aquáticas morreram, as visitas foram suspensas indefinidamente. Outro foco foi identificado em uma granja comercial em Montenegro, resultando na morte de mais de 15 mil aves e no sacrifício das sobreviventes. O Ministério da Agricultura declarou um vazio sanitário de 28 dias para conter a disseminação da doença.
Entre as ações adotadas estão a restrição de acesso de aves silvestres aos comedouros, a transferência de aves para ambientes telados e a suspensão do recebimento de novos animais em alguns locais. Em Salvador, o parque zoobotânico mantém protocolos rigorosos, incluindo quarentena para animais recém-chegados e monitoramento veterinário constante. Já em Foz do Iguaçu, o Parque das Aves reinstalou pedilúvios sanitários e reforçou a proteção de recintos para evitar contato com aves potencialmente infectadas.
As instituições destacam a importância da biossegurança e da educação contínua de colaboradores e visitantes. Embora não haja registros de casos nesses locais, as medidas seguem em vigor como prevenção. O Brasil permanece em alerta, com autoridades acompanhando de perto a evolução da situação para evitar novos surtos.