João Fonseca, de 18 anos, é visto como a grande esperança do tênis brasileiro, com Roland Garros como seu próximo desafio no circuito profissional. O torneio francês, que já foi palco dos triunfos de Gustavo Kuerten, simboliza um dos momentos mais altos do esporte no país. Kuerten, que entrou recentemente para o Hall da Fama do COB, expressou confiança no potencial do jovem, mas destacou que a participação em um Grand Slam deve ser encarada como uma experiência de aprendizado, sem pressão por resultados imediatos.
O ex-número 1 do mundo enfatizou a importância de Fonseca confiar no processo, absorvendo lições tanto das vitórias quanto das derrotas. Kuerten não demonstra preocupação com as oscilações recentes do tenista, acreditando que ele está em uma trajetória eficaz e aprendendo em um ritmo acelerado. “Em breve, vou ter que ouvir dele o que fazer em todas as quadras do mundo”, brincou, destacando a rápida evolução do jovem.
Apesar das expectativas, a mensagem deixada por Kuerten é clara: paciência e dedicação são essenciais para que Fonseca atinja seu potencial. O foco, por ora, deve ser o desenvolvimento técnico e mental, com cada partida servindo como um degrau em sua carreira. A confiança no processo parece ser o caminho traçado para que o tenista carioca possa, no futuro, reviver os sucessos do ídolo catarinense.