A World Surf League (WSL) divulgou nesta sexta-feira uma série de mudanças no formato do Circuito Mundial de Surfe, que entrarão em vigor a partir de 2026. O campeão não será mais decidido em uma etapa final com os cinco melhores surfistas em formato de mata-mata, retornando ao sistema de ranking cumulativo ao longo da temporada. Além disso, a tradicional etapa de Pipeline, no Havaí, volta a ser a última prova do ano, como ocorria na década passada. Outras novidades incluem o fim das repescagens e o aumento da participação feminina nas competições.
O calendário também será reformulado, passando a ser disputado entre abril e dezembro, com nove etapas regulares para 36 homens e 24 mulheres. Nas duas provas que antecedem Pipeline, o número de participantes será reduzido para 24 homens e 16 mulheres, com os oito melhores de cada categoria disputando o título na final havaiana. Segundo Ryan Crosby, CEO da WSL, as mudanças representam uma “nova era” para o esporte, celebrando seu legado e criando um palco para momentos memoráveis.
A temporada começará com três etapas na Austrália (Bells Beach, Margaret River e Snapper Rocks), seguida por competições em El Salvador, Brasil, África do Sul, Taiti, Fiji e Estados Unidos. As etapas decisivas ocorrerão em Abu Dabi, Peniche e, finalmente, Pipeline. Datas e horários específicos ainda serão divulgados. As alterações buscam equilibrar tradição e inovação, reforçando a globalização e a igualdade de gênero no surfe profissional.