O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) acelerou para 0,52% no fechamento de abril, acima dos 0,44% registrados no final de março e dos 0,47% observados na terceira quadrissemana do mês. Os dados, divulgados pela Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta segunda-feira, 5, atingiram o teto das estimativas do Projeções Broadcast, enquanto a mediana do mercado esperava alta de 0,45%. Com isso, o indicador acumula avanço de 4,49% em 12 meses e de 2,18% no ano de 2025.
Quatro dos oito grupos do IPC-S apresentaram aceleração na passagem da terceira para a quarta quadrissemana: Saúde e cuidados pessoais (de 1,19% para 1,41%), Despesas diversas (de 0,61% para 0,88%), Educação, leitura e recreação (de -0,53% para -0,36%) e Habitação (de 0,36% para 0,48%). Esses segmentos puxaram a alta geral do índice, refletindo pressões específicas em setores essenciais.
Por outro lado, Alimentação (de 0,78% para 0,72%), Comunicação (de 0,28% para 0,03%), Transportes (de 0,18% para 0,10%) e Vestuário (de 0,40% para 0,36%) perderam força, ajudando a conter um avanço ainda maior do indicador. O resultado misto ilustra as dinâmicas variadas que influenciam a inflação semanal, com alguns custos subindo enquanto outros recuam ou desaceleram.