O presidente-executivo do Walmart afirmou que a varejista não conseguirá absorver todos os custos das tarifas impostas sobre produtos importados, citando as margens estreitas do setor. A declaração foi uma resposta às críticas do governo dos Estados Unidos, que sugeriu que a empresa deveria assumir esses encargos sem repassá-los aos consumidores. O Walmart destacou seu compromisso em manter os preços baixos, mas admitiu que os aumentos tarifários podem impactar seus produtos.
O debate ganhou força após o Walmart alertar que os preços de alguns itens subiriam devido às tarifas, principalmente sobre mercadorias vindas da China. Em resposta, o governo argumentou que a empresa, que teve lucros bilionários no ano passado, deveria “engolir” esses custos. A varejista, no entanto, reiterou que trabalha para minimizar o impacto nos clientes, mas ressaltou as limitações impostas pelas margens reduzidas do varejo.
A discussão reflete os desafios enfrentados pelas empresas diante das políticas comerciais recentes, que têm elevado os custos de importação. Enquanto o Walmart busca equilibrar suas operações sem prejudicar os consumidores, o governo insiste que as corporações devem assumir parte dos encargos. O desfecho desse impasse pode influenciar não apenas os preços no varejo, mas também as estratégias de negócios em um cenário econômico cada vez mais complexo.