O processo de impeachment do presidente do Corinthians será retomado no dia 26 de maio, após 126 dias da primeira reunião do Conselho Deliberativo. A sessão incluirá uma explanação da Comissão de Ética e Disciplina, seguida pela defesa do presidente, e culminará na votação pela destituição. O clima no clube está tenso, com demissões recentes na diretoria e descontentamento da torcida, evidenciado por pichações de protesto no Parque São Jorge após a reprovação das contas de 2024.
A primeira votação, em janeiro, aprovou a continuidade do processo por 126 votos a 114, mas foi interrompida devido ao horário avançado. Desde então, houve divergências sobre quais conselheiros poderiam participar da decisão final. O presidente alega que o processo viola o estatuto do clube, já que a Comissão de Ética recomendou aguardar o término das investigações da Polícia Civil sobre um caso específico, que está em fase final.
Além deste, há outros dois processos de impeachment em andamento. Um deles questiona a falta de transparência nas finanças do clube, com um aumento significativo do passivo. O terceiro, protocolado recentemente, acusa infrações estatutárias e legais. A situação reflete a instabilidade institucional do Corinthians, que vive um dos momentos mais delicados de sua recente história.