Um voo da TAP que iria do Rio de Janeiro para Lisboa foi cancelado após a companhia aérea se recusar a permitir o embarque de um cão de assistência na cabine, desrespeitando uma decisão judicial. O animal deveria acompanhar uma passageira cuja irmã, uma adolescente com autismo em Lisboa, depende do suporte do cão. A Polícia Federal interveio, impediu a decolagem e autuou um gerente da empresa por descumprir a liminar.
A companhia alegou que o cão só poderia viajar no compartimento de bagagens, opção recusada pela passageira por considerar inadequada. O cancelamento afetou ainda outros dois voos subsequentes, causando atrasos. A situação tornou-se urgente, pois o certificado veterinário do animal vencia no dia seguinte.
A advogada responsável pelo caso informou que buscará medidas judiciais para garantir o cumprimento da decisão e o embarque do cão de assistência. O impasse destacou a tensão entre políticas das companhias aéreas e direitos de passageiros com necessidades especiais.