A 20ª edição da Virada Cultural de São Paulo começou com atraso no Vale do Anhangabaú, onde Wilson Simoninha e Luciana Mello se apresentaram ao lado da Orquestra Sinfônica de Heliópolis. O repertório incluiu clássicos da música brasileira, mas o público foi menor que o esperado, facilitando o acesso aos palcos. A organização reforçou a segurança com policiamento ostensivo, 26 mil câmeras do programa Smart Sampa e a dispersão da Cracolândia, medidas que contribuíram para uma sensação de tranquilidade entre os presentes.
A edição de 2025 marcou uma mudança significativa em relação ao formato original do evento, com shows descentralizados para outras regiões da cidade e horários que não se estendem até a madrugada. Artistas como Luísa Sonza, Duda Beat e Iza se apresentaram em palcos nas zonas Norte, Oeste e Leste, enquanto o Anhangabaú recebeu o cantor Belo, também com atraso. A dispersão gerou críticas nas redes sociais, mas alguns participantes aprovaram a iniciativa, destacando a importância de levar cultura a diferentes áreas da capital.
Apesar das transformações, a Virada Cultural manteve seu caráter de celebração da música e da diversidade, ainda que com um público reduzido e uma estrutura mais controlada. A segurança foi priorizada, evitando repetir episódios de violência de anos anteriores. O evento, que completa duas décadas, parece equilibrar tradição e adaptação, refletindo as mudanças na dinâmica cultural da cidade.