A Virada Cultural 2025, celebrando seus 20 anos, transformou São Paulo em um grande palco neste fim de semana, com 21 espaços espalhados pela capital. O evento, que contou com atrações como Iza, Belo, e artistas internacionais, reuniu milhões de pessoas. Durante o show de Iza em Itaquera, a cantora interrompeu a apresentação para auxiliar no resgate de uma mulher que passou mal, demonstrando a importância da segurança e do cuidado com o público. Enquanto isso, no Vale do Anhangabaú, Belo se apresentou após a Orquestra Sinfônica Heliópolis, destacando a diversidade da programação.
Com um orçamento de R$ 54 milhões (próximo ao de 2024), o evento promoveu descentralização, levando atrações para bairros periféricos e ao centro da cidade. A prefeitura manteve o modelo de segurança do carnaval, com quase 10 mil agentes e 25 mil câmeras de monitoramento, apesar das críticas anteriores sobre o uso de reconhecimento facial. A proibição de objetos perigosos e a presença de seguranças privados nos palcos reforçaram a preocupação com a segurança do público.
A expectativa era superar os 4 milhões de participantes da edição anterior, com destaques como Liniker, João Gomes, e Alceu Valença. A programação gratuita e diversificada, que incluiu música gospel, samba, e atrações internacionais, consolidou a Virada como um dos principais eventos culturais do país. A interrupção no show de Belo, devido a um problema técnico, não diminuiu o entusiasmo do público, que acompanhou as apresentações até o fim da madrugada.
