Mais de 130 palestinos morreram neste domingo (18) em bombardeios israelenses na Faixa de Gaza, segundo autoridades de saúde locais. Os ataques, que se intensificaram na última semana, forçaram o fechamento do principal hospital do norte do território, deixando o sistema de saúde à beira do colapso. Desde o início da semana, mais de 500 palestinos foram mortos, com relatos de famílias inteiras desaparecidas e hospitais sobrecarregados, principalmente com vítimas crianças. As forças israelenses afirmam mirar estruturas militares, mas os danos à infraestrutura civil são extensos.
As negociações por um cessar-fogo, mediadas por Egito e Catar com apoio dos Estados Unidos, avançam lentamente, sem acordo concreto. O Hamas condiciona a libertação de reféns israelenses ao fim da guerra, enquanto Israel insiste em operações militares até neutralizar o grupo. Relatos não confirmados sugerem a possível morte de um líder do Hamas, o que pode complicar ainda mais as tratativas. Enquanto isso, familiares de reféns pressionam o governo israelense por uma solução imediata.
A crise humanitária em Gaza aprofunda-se, com bloqueio de suprimentos médicos, alimentos e combustível desde março. A ONU e autoridades locais alertam para o alto número de civis mortos, a maioria mulheres e crianças. Com hospitais inoperantes e deslocamentos em massa, a população enfrenta condições catastróficas. O conflito, que começou após os ataques de outubro de 2023, já deixou mais de 53 mil palestinos mortos, segundo fontes locais, sem perspectiva de resolução no curto prazo.