Nos últimos dias, ataques israelenses em Gaza resultaram em pelo menos 38 mortes, incluindo civis deslocados que estavam abrigados em tendas, segundo autoridades de saúde locais. Entre as vítimas estão uma mulher e seus dois filhos, atingidos em Deir Al-Balah, além de cinco pessoas mortas em Jabaliya, incluindo mulheres e uma criança. Desde o fim do cessar-fogo em março, o conflito já deixou 3.785 mortos no território, conforme dados do Ministério da Saúde de Gaza. Enquanto isso, o Hamas mantém sua posição de só libertar reféns em troca de um acordo permanente e da retirada das forças israelenses.
Um caso emblemático envolve uma médica que perdeu nove de seus dez filhos em um ataque perto de Khan Younis. Apenas um menino de 11 anos sobreviveu, junto com o marido da profissional, também médico, que ficaram gravemente feridos. Colegas relataram que os corpos das crianças foram colocados em um único saco para cadáveres, em um cenário descrito como devastador. Familiares destacaram que as vítimas eram civis sem ligação com grupos armados.
Em meio ao conflito, rebeldes houthis do Iêmen dispararam um míssil interceptado por Israel, que atingiu áreas próximas a Jerusalém, sem causar vítimas ou danos. O incidente amplia as preocupações com a escalada da violência na região, enquanto as negociações por um novo cessar-fogo permanecem paralisadas.