A comunidade LGBTQIA+ continua enfrentando violência e discriminação em diversos países, mesmo com progressos legais e políticas de proteção. Na França, os casos de agressão aumentaram 5% em 2024, impulsionados por discursos de ódio e um clima social tóxico, segundo relatório da ONG SOS Homophobie. Na Alemanha, onde Berlim é considerada um berço da cultura homossexual, ataques a espaços LGBTQIA+ e vandalismo a monumentos históricos alertam para uma polarização crescente, com extremistas ganhando visibilidade.
No Brasil, os números ainda são alarmantes: uma pessoa LGBTQIA+ é morta a cada 18 horas, e o país lidera o ranking de assassinatos de pessoas trans há 16 anos. Apesar de leis que equiparam homofobia e transfobia ao racismo, a discriminação persiste, inclusive em ambientes políticos. Programas de proteção, como os abrigos no Rio de Janeiro, ajudam a combater a impunidade, mas cortes orçamentários preocupam ativistas.
No Quênia, um projeto de lei que criminaliza a homossexualidade inspirado em medidas do Gana gera temor entre organizações de direitos humanos. A proposta, que será debatida em breve no Parlamento, pode intensificar a marginalização da comunidade LGBTQIA+ no país. Enquanto isso, em diferentes partes do mundo, a luta por inclusão e segurança segue diante de desafios estruturais e discursos de ódio.