Dois funcionários da embaixada de Israel em Washington foram assassinados a tiros na noite de quarta-feira (21), em um ataque classificado como violência direcionada e antissemita. O crime ocorreu próximo ao Museu Judaico da cidade, onde as vítimas, um casal, haviam participado de um evento sobre ajuda humanitária a Gaza. O atirador, que agiu sozinho segundo o FBI, foi preso no local após gritar frases pró-Palestina. As vítimas, que trabalhavam na embaixada, estavam prestes a ficar noivas.
O caso está sendo investigado como crime de ódio e terrorismo, com buscas realizadas no apartamento do suspeito em Chicago. Autoridades, incluindo o presidente americano, condenaram o ato e destacaram a necessidade de combater o ódio e o radicalismo. O Museu Judaico, localizado a poucos quilômetros da Casa Branca, tornou-se ponto de comoção, com pessoas deixando flores e mensagens de paz.
O embaixador israelense em Washington visitou o memorial improvisado e revelou que o casal tinha planos de se casar em Jerusalém. O incidente gerou repercussão global, com líderes mundiais repudiando a violência. A embaixada expressou profunda tristeza, destacando a perda prematura de dois jovens que dedicavam suas vidas ao trabalho diplomático.