A viagem do presidente dos Estados Unidos ao Oriente Médio encerrou-se com promessas de investimentos significativos nos EUA, totalizando trilhões de dólares. Durante a visita, foram anunciados acordos com países como Arábia Saudita, Catar e Emirados Árabes Unidos, incluindo contratos com empresas como Boeing e GE Aerospace. A Casa Branca destacou a importância desses investimentos para a economia americana, embora a verificação desses valores a longo prazo possa ser desafiadora.
Além do aspecto econômico, a viagem abordou questões geopolíticas sensíveis, como o programa nuclear do Irã e a situação na Síria. Declarações sobre a suspensão de sanções e a aproximação diplomática com Teerã marcaram uma mudança na estratégia externa americana. O presidente também reiterou propostas para a Faixa de Gaza, sugerindo transformá-la em uma “zona de liberdade”.
A viagem consolidou uma ruptura com a política externa anterior, priorizando relações econômicas e estratégicas em detrimento de abordagens baseadas em direitos humanos. Países do Golfo, buscando diversificar suas economias, demonstraram interesse em parcerias tecnológicas, especialmente em inteligência artificial. O tom empresarial da visita refletiu uma abordagem pragmática, com foco em oportunidades de negócios e realinhamento diplomático.