Uma médica veterinária de Foz do Iguaçu, no Paraná, enfrenta há cinco anos uma rotina de ameaças e atos de vandalismo atribuídos a um vizinho. Desde que adquiriu uma casa no bairro Vila Yolanda e instalou uma clínica veterinária no local, a profissional relatou cortes na cerca elétrica, destruição de câmeras de segurança e até agressões físicas, incluindo um episódio em que sua mãe foi atingida e fraturou o dedo. O caso foi levado à Justiça em 2022, mas o processo foi arquivado devido à prescrição, deixando a vítima com sensação de impunidade.
O vizinho envolvido nos conflitos tem histórico de violência, incluindo denúncias de maus-tratos a animais. Em março deste ano, ele foi acusado de estrangular uma cadela de quatro meses, crime pelo qual foi denunciado pelo Ministério Público. As agressões e sabotagens foram parcialmente registradas por câmeras de segurança, mas as medidas judiciais até agora não garantiram solução para a situação.
O caso ganhou repercussão nas redes sociais após a veterinária compartilhar sua experiência, levando o vizinho a enviar uma notificação extrajudicial alegando tratamento psicológico e danos à sua dignidade. Enquanto isso, a profissional segue buscando paz e segurança em sua própria casa, sem que uma resolução definitiva tenha sido alcançada.