Uma vereadora emitiu nota oficial para se defender das acusações decorrentes de uma declaração feita durante a sessão da Câmara Municipal de São Paulo, que discutia o reajuste salarial de servidores públicos. Em sua manifestação, ela afirmou lamentar a repercussão de suas palavras e reforçou que não teve intenção de ofender ninguém, destacando seu histórico de respeito aos colegas e à população ao longo de cinco anos de mandato. Apesar disso, a fala gerou protestos imediatos, com acusações de conteúdo racista, levando ao acionamento da Corregedoria da Casa para apurar o caso.
Durante a sessão, a parlamentar respondeu a interrupções com uma declaração que mencionou sua condição de “mulher branca, bonita e rica”, provocando reações de outros vereadores e manifestantes presentes. Uma colega de legislatura anunciou que levaria o caso à Corregedoria, classificando a fala como ofensiva e inaceitável. O presidente da Câmara afirmou não identificar elementos de racismo em análise preliminar, mas o processo seguirá os trâmites regimentais.
Enquanto a Corregedoria não define prazos ou procedimentos para a análise do caso, a sessão continuou com a votação do projeto de reajuste salarial, alvo de críticas por parte de sindicatos que consideram o índice insuficiente. A vereadora envolvida, eleita e reeleita com expressiva votação, reiterou em nota seu compromisso com o trabalho legislativo e com a busca por soluções para a cidade, sem mencionar diretamente o episódio em detalhes.