Um vereador da capital teve o mandato cassado e foi declarado inelegível por oito anos pela Justiça Eleitoral após compartilhar um laudo médico falso durante a campanha eleitoral de 2024. O documento, divulgado em suas redes sociais na véspera do primeiro turno, atribuía falsamente a um candidato um suposto tratamento por uso de drogas. A falsidade do laudo foi confirmada por perícia, levando à decisão judicial.
O episódio marcou uma mudança na trajetória política do parlamentar, que havia sido reeleito com expressiva votação e era cotado para assumir cargos de liderança na Câmara Municipal. No entanto, seu rompimento com aliados e a adoção de pautas polêmicas, incluindo projetos relacionados a costumes e direitos LGBTQIA+, geraram desgaste e limitaram suas ambições.
Antes de ingressar na política, o vereador, formado em Direito, ganhou notoriedade por ações judiciais de impacto, como pedidos de impeachment e suspensão de benefícios. Sua atuação nas redes sociais e no Movimento Brasil Livre (MBL) o projetou nacionalmente, mas a recente decisão judicial encerra temporariamente sua carreira política. A defesa não se manifestou sobre a cassação.