O vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) defendeu as ações do irmão, Eduardo Bolsonaro (PL-SP), nos Estados Unidos, onde ele promove uma campanha em apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Carlos comparou a iniciativa a movimentos semelhantes realizados por políticos de esquerda durante a prisão de Luiz Inácio Lula da Silva, citando figuras como Dilma Rousseff e Fernando Haddad. Ele também criticou organizações internacionais, como a Anistia Internacional e a ONU, por defenderem que Lula teve seus direitos violados, acusando-as de parcialidade.
A atuação de Eduardo Bolsonaro no exterior pode levar a uma investigação. O ministro do STF, Alexandre de Moraes, avalia um pedido da PGR para apurar se o deputado estaria promovendo uma campanha de intimidação contra membros do Supremo, do Ministério Público e da Polícia Federal. Eduardo, que está licenciado da Câmara desde fevereiro, justificou sua permanência nos EUA como uma busca por “justiça” contra as ações do ministro e da PF.
Desde que deixou o Brasil, o parlamentar tem se reunido com congressistas republicanos e aliados do ex-presidente Donald Trump, buscando pressionar o STF em casos que envolvem o ex-presidente Jair Bolsonaro. A PGR argumenta que essas ações podem configurar obstrução da Justiça, incluindo o inquérito sobre fake news. O caso segue em análise no Supremo, enquanto a discussão sobre a soberania nacional e a atuação de políticos no exterior ganha novos contornos.