Funcionários do Vaticano e cardeais participantes do conclave iniciaram os preparativos para a eleição do novo papa com um rigoroso juramento de sigilo, sob pena de excomunhão. A cerimônia, realizada na Capela Paulina, seguiu a Constituição Apostólica e incluiu desde clérigos até funcionários técnicos, todos comprometidos a guardar segredo sobre o processo eleitoral. Os cardeais, que farão seu juramento separadamente, serão isolados do mundo exterior, com cortes de telefonia e internet, enquanto se hospedam na residência Santa Marta e em um edifício anexo, adaptado para acomodar o maior número de eleitores da história.
O conclave, marcado por sua diversidade internacional com cardeais de 70 países, tem como grande incógnita o perfil do próximo pontífice, que herdará os desafios de um pontificado reformista. Enquanto os cardeais debatem temas como finanças, escândalos e unidade da Igreja, a expectativa na Praça São Pedro se volta para a fumaça branca da Capela Sistina, sinal de que um novo líder foi escolhido. Analistas sugerem que o processo pode ser mais longo que nas últimas eleições, devido à complexidade e ao número recorde de participantes.
A residência Santa Marta, escolhida para abrigar os cardeais, oferece conforto moderno, contrastando com as condições precárias do passado. Enquanto aguardam a decisão, os eleitores refletem sobre o futuro da Igreja sob o afresco do Juízo Final de Michelangelo, em um ambiente de discrição e oração. Sem favoritos claros, a eleição promete surpreender, mantendo o mundo atento ao desfecho deste momento histórico.