O Uruguai e Santa Catarina anunciaram o reforço das barreiras sanitárias e ações de controle nas fronteiras com o Rio Grande do Sul, após a declaração de emergência zoossanitária em Montenegro (RS). Em Santa Catarina, a fiscalização de cargas de aves e ovos férteis provenientes da região afetada foi intensificada, incluindo inspeções documentais e físicas. Propriedades que receberam animais do estado vizinho nos últimos 30 dias também estão sob vigilância, com técnicos alertas para casos suspeitos da Síndrome Respiratória e Nervosa das Aves (SRN).
Santa Catarina, segundo maior exportador de carne de frango do Brasil, destacou a importância das normas de biosseguridade e do trabalho da defesa sanitária para manter o status livre da doença. O secretário da Agricultura local enfatizou a necessidade de colaboração de todos para evitar a entrada da enfermidade no estado. As medidas seguem a Portaria nº 795 do Ministério da Agricultura, que estabeleceu emergência zoossanitária por 60 dias no Rio Grande do Sul.
O Uruguai também ampliou a vigilância e orientou produtores avícolas a reforçarem a biossegurança, mantendo o país livre da gripe aviária. O governo uruguaio ressaltou que a doença não é transmitida pelo consumo de carne de frango ou ovos, buscando tranquilizar a população e o mercado. As informações foram divulgadas após a confirmação do surto no território gaúcho.