Uma turma de direito em Chapecó, Santa Catarina, conseguiu se formar neste sábado (3) após um adiamento causado pelo desvio de R$ 77 mil do fundo da formatura. O valor, arrecadado ao longo de três anos, foi utilizado pela presidente da comissão em apostas online, incluindo o “Jogo do Tigrinho”. Os estudantes foram informados do ocorrido em janeiro, um mês antes da data original do evento, e precisaram arrecadar novos recursos através de vaquinhas, rifas e contribuições pessoais para realizar a cerimônia.
O caso está sendo investigado pela Polícia Civil como apropriação indébita, e a suspeita confessou o crime. Segundo relatos, o dinheiro foi gasto em tentativas de recuperar perdas em jogos de azar. A defesa afirmou que há esforços para reembolsar os valores aos formandos. Enquanto isso, a turma, inicialmente composta por mais alunos, viu o grupo reduzir para 15 pessoas devido aos custos adicionais.
Apesar das dificuldades, a formatura foi realizada com o apoio da empresa contratada, que flexibilizou o reagendamento. O episódio serviu como alerta sobre os riscos de concentrar recursos em uma única pessoa, mesmo que envolvida em atividades coletivas. A investigação aguarda dados do Banco Central para rastrear o destino final dos valores desviados.