O presidente dos EUA, Donald Trump, declarou durante uma cúpula em Riade que ordenará o fim das sanções americanas contra a Síria, visando facilitar a reintegração do país à comunidade internacional. Trump destacou que a medida dará ao povo sírio “uma chance de grandeza” e afirmou que se reunirá com o novo presidente sírio, Ahmed al-Sharaa, na capital saudita. A decisão foi influenciada por discussões com líderes regionais, como o príncipe herdeiro saudita Mohammed Bin Salman e o presidente turco Recep Tayyip Erdogan, e é vista como um passo para estabilizar a região.
O fim das sanções é considerado um impulso significativo para o governo de Sharaa, que busca apresentar-se como um novo começo para a Síria após anos de guerra e isolamento. O ministro das Relações Exteriores sírio classificou o anúncio como um “ponto de virada”, enquanto a Arábia Saudita pressionou pela medida para consolidar a influência árabe no país. No entanto, o passado de Sharaa e a presença de grupos extremistas em sua base de apoio geram cautela em Washington e em Israel, que monitoram a situação de perto.
Apesar dos desafios, a aproximação entre os EUA e o novo governo sírio ganha força, com Sharaa já tendo se reunido com o presidente francês Emmanuel Macron em Paris. A movimentação sugere um esforço ocidental para apoiar a transição política na Síria, embora tensões internas e conflitos sectários ainda representem obstáculos. Trump, em sua visita ao Oriente Médio, busca promover investimentos e reforçar seu papel como mediador, com o objetivo de transformar a região em um “lugar de oportunidades e esperança”.