O presidente dos Estados Unidos anunciou inicialmente a imposição de uma tarifa de 50% sobre todos os produtos importados da União Europeia, com vigência a partir de 1º de junho. A medida foi justificada como resposta a barreiras comerciais e práticas consideradas desleais por parte do bloco europeu, que, segundo ele, resultaram em um déficit comercial anual de mais de US$ 250 bilhões para os EUA. Trump criticou a UE, alegando que o bloco foi criado para prejudicar os interesses comerciais norte-americanos.
No entanto, após um pedido da presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, a implementação da tarifa foi adiada para julho. A decisão ocorreu dias após o anúncio inicial, que gerou preocupação entre empresas e analistas, que temem impactos negativos na economia global. Trump manteve a possibilidade de revisão da medida, destacando que produtos fabricados nos EUA não seriam afetados.
A postura do governo norte-americano reflete tensões comerciais contínuas com a UE, embora o adiamento sugira espaço para negociações. Enquanto isso, setores empresariais aguardam desdobramentos, preocupados com possíveis retaliações e efeitos nas cadeias de suprimentos. O cenário permanece incerto, com atenção voltada para as próximas semanas.