O presidente dos Estados Unidos anunciou, na sexta-feira (23), a imposição de uma tarifa de 50% sobre todos os produtos importados da União Europeia (UE), com vigência a partir de 1º de junho. A medida foi justificada como resposta a barreiras comerciais e práticas consideradas desleais por parte do bloco europeu, que, segundo ele, resultam em um déficit comercial anual de mais de US$ 250 bilhões para os EUA. Trump criticou a UE, acusando-a de criar obstáculos como impostos elevados e processos judiciais injustos contra empresas norte-americanas.
No entanto, no domingo (25), o líder americano concordou em adiar a implementação da tarifa para julho, atendendo a um pedido da presidente da Comissão Europeia. A decisão surge em meio a tensões comerciais entre as duas economias, com Trump afirmando que as negociações não estavam avançando. A tarifa não se aplicará a produtos fabricados nos EUA, conforme destacado em seu anúncio inicial.
Enquanto o governo americano defende que suas políticas visam reavivar a economia doméstica, muitas empresas têm relatado impactos negativos. O adiamento pode abrir espaço para novas discussões, mas a incerteza sobre as relações comerciais entre os blocos persiste. O desfecho das negociações nos próximos meses será crucial para definir o rumo dessas relações.