A trombofilia é uma condição de saúde que aumenta a predisposição à formação de coágulos sanguíneos, muitas vezes passando despercebida até que se torne grave. Especialistas destacam que o problema é mais comum do que se imagina e pode levar a complicações sérias, como trombose venosa profunda, embolia pulmonar e riscos durante a gravidez. A doença pode ser hereditária ou adquirida, manifestando-se em situações de maior risco, como gestação, uso de anticoncepcionais hormonais ou pós-operatórios.
Segundo médicos, a investigação da trombofilia deve ser considerada em casos como histórico pessoal ou familiar de trombose precoce, abortos repetidos ou complicações obstétricas graves. O diagnóstico é feito por meio de exames de sangue específicos, que identificam mutações genéticas ou deficiências de proteínas anticoagulantes. Pacientes com fatores de risco são orientados a buscar avaliação médica, já que a condição é silenciosa e pode ter consequências irreversíveis se não tratada.
O tratamento é individualizado e pode incluir anticoagulantes em situações específicas, como gravidez ou viagens longas. Para gestantes, o acompanhamento preventivo é crucial para evitar complicações como pré-eclâmpsia ou parto prematuro. Médicos reforçam a importância de reconhecer sinais de alerta, como inchaço súbito nas pernas ou falta de ar, que podem indicar a formação de coágulos. O diagnóstico precoce e o manejo adequado são essenciais para salvar vidas e evitar danos graves.