Rússia e Ucrânia libertaram 390 prisioneiros cada nesta sexta-feira (23), em uma das maiores trocas desde o início do conflito. O acordo, que prevê a libertação de até mil detidos, foi o único resultado concreto das negociações realizadas em Istambul na semana passada. Ambos os lados confirmaram que novos prisioneiros serão liberados nos próximos dias, incluindo soldados e civis.
A guerra, que já dura mais de três anos, deixou centenas de milhares de mortos e feridos, além de dezenas de milhares de civis ucranianos vitimados pelos bombardeios. Enquanto a Ucrânia se diz pronta para um cessar-fogo imediato, a Rússia afirma que só parará seus ataques se certas condições forem atendidas. Os combates continuam, com relatos de avanços russos em Kharkiv e ataques a infraestruturas em Odessa.
A troca de prisioneiros foi elogiada por líderes internacionais, que veem nela um possível passo para diálogos futuros. No entanto, a situação permanece instável, com ambos os lados mantendo posições divergentes sobre os termos para a paz. Enquanto isso, civis e militares libertados recebem assistência médica e psicológica antes de retornarem a seus países.