Um acordo para a troca de prisioneiros entre Rússia e Ucrânia foi anunciado pelo presidente dos Estados Unidos, embora os países envolvidos ainda não tenham confirmado oficialmente. A negociação, discutida em Istambul no início do mês, prevê a libertação de mil prisioneiros de cada lado. Paralelamente, o ministro das Relações Exteriores russo mencionou que um documento para um cessar-fogo está em fase avançada, enquanto o presidente russo anunciou a criação de uma zona-tampão desmilitarizada na fronteira com a Ucrânia, a primeira desde o início do conflito.
A zona-tampão, estabelecida para reduzir tensões, seria controlada por tropas da ONU, seguindo o modelo de áreas desmilitarizadas em conflitos anteriores. A Ucrânia já havia sugerido uma medida semelhante no ano passado, mas não a implementou. Enquanto isso, a Finlândia, vizinha da Rússia, concluiu parte de uma cerca na fronteira para conter migração e possíveis ameaças militares, após ingressar na Otan em resposta à guerra na Ucrânia.
O governo finlandês justifica a construção da cerca como necessária para segurança, embora tenha enfrentado críticas por fechar passagens fronteiriças. A Rússia nega envolvimento na crise migratória e acusa a Finlândia de adotar uma postura antirrussa. Enquanto os esforços diplomáticos entre Rússia e Ucrânia avançam, a região continua em alerta, com países vizinhos se preparando para cenários de conflito ampliado.