Neste domingo (25), Rússia e Ucrânia realizaram a maior troca de prisioneiros em mais de três anos de guerra, com cada lado repatriando 303 soldados. O acordo ocorreu após a liberação de centenas de combatentes e civis nos dias anteriores, totalizando 307 pessoas no sábado e 390 na sexta-feira (23). O anúncio foi feito pelo Ministério da Defesa russo, em meio a um cenário de intensos ataques militares.
Horas antes da troca, regiões ucranianas foram alvo de uma onda maciça de drones e mísseis russos, que deixou pelo menos 12 mortos. Autoridades locais relataram que 45 mísseis e 266 drones foram interceptados, de um total de 367 lançamentos. Os serviços de emergência descreveram a noite como “de terror”, especialmente na região de Kiev, onde os bombardeios causaram destruição e mortes.
O presidente ucraniano fez um apelo internacional por pressão mais forte contra a Rússia, argumentando que apenas sanções e determinação global poderiam frear a escalada do conflito. Em suas redes sociais, ele pediu aos Estados Unidos, à Europa e a outros defensores da paz que aumentem esforços para encerrar a guerra. Enquanto isso, os combates continuam, com trocas de prisioneiros e ataques simultâneos marcando os recentes desenvolvimentos no conflito.