A Berkshire Hathaway, holding de investimentos controlada pelo lendário Warren Buffett, superou a marca de US$ 1,5 trilhão em valor de mercado, consolidando-se como uma das empresas mais valiosas do mundo. Com um portfólio diversificado, a companhia possui 189 subsidiárias em setores como seguros, transporte ferroviário e energia, além de participações minoritárias em gigantes como Apple e Coca-Cola. A estratégia de Buffett, focada em alocação de capital e gestão descentralizada, transformou uma antiga fábrica têxtil em uma potência financeira, mesmo com um site que parece parado nos anos 1990.
Apesar do imenso caixa de US$ 334,2 bilhões em 2024, Buffett reforçou em sua carta anual o compromisso de reinvestir a maior parte do dinheiro em ações, especialmente em empresas americanas. A Berkshire também mantém investimentos significativos no Japão, com participações em cinco grandes conglomerados, e em outras regiões, como a brasileira Nu Holdings, controladora do Nubank. A empresa não distribui dividendos desde 1967, optando pelo reinvestimento contínuo, uma política apoiada pelos acionistas há seis décadas.
Com lucro operacional de US$ 47,4 bilhões em 2024 e um histórico de pagamento de impostos robusto (US$ 26,8 bilhões apenas no ano passado), a Berkshire Hathaway exemplifica como uma gestão disciplinada e visão de longo prazo podem gerar resultados extraordinários. Apesar das mudanças no cenário econômico global, como as tarifas de importação implementadas durante o governo Trump, a empresa segue como referência no mundo dos investimentos, mantendo sua posição entre as maiores do mercado.