A Corte Arbitral do Esporte (CAS) rejeitou os recursos apresentados pelo León, pelo Pachuca e pela Asociación Liga Deportiva Alajuelense (LDA) contra a decisão da Fifa de excluir o clube mexicano do novo Mundial de Clubes. O tribunal sustentou que o León e o Pachuca violaram as regras de propriedade múltipla de clubes, conforme o regulamento da competição. Com isso, o León permanece fora do torneio, enquanto o Pachuca mantém sua vaga. A CAS afirmou que uma decisão detalhada será publicada posteriormente.
A disputa central envolveu a Fifa e os clubes mexicanos, com a entidade alegando que ambos tinham um proprietário em comum, o que contraria as regras. O León argumentou que suas estruturas eram independentes, mas a justificativa não foi aceita. Enquanto isso, a LDA, da Costa Rica, tentou assumir a vaga com base no ranking da Concacaf, mas também teve seu recurso negado. A decisão reforça a autonomia da Fifa em definir seus regulamentos, desde que justos e proporcionais, conforme destacaram especialistas.
O León, clube onde atua o meia-atacante James Rodríguez, expressou frustração em comunicado, criticando a falta de “princípios esportivos” no processo e destacando o impacto sobre seus torcedores. A CAS manteve-se alinhada à posição da Fifa, encerrando a controvérsia e confirmando que o vencedor do confronto entre América-MEX e Los Angeles FC herdará a vaga restante no Grupo D, ao lado de Flamengo, Espérance de Tunis e Chelsea.