A CBF (Confederação Brasileira de Futebol) registrou o afastamento de seu presidente na quinta-feira (15.mai.2025), por decisão da 19ª Câmara Cível do TJ-RJ. O desembargador Gabriel Zefiro fundamentou a medida em suspeitas de falsificação de assinatura em documento que reforçava os poderes do dirigente. Esta é a quinta vez em sete mandatos que um presidente da entidade é removido do cargo, destacando um histórico de instabilidade na gestão do futebol brasileiro.
Desde 2012, a CBF tem enfrentado uma série de crises envolvendo seus dirigentes, incluindo casos de corrupção e assédio. Apenas um presidente interino conseguiu completar seu mandato sem ser afastado. A entidade, fundada em 1979 para substituir a CBD, segue as normas da Fifa, mas enfrenta desafios para consolidar uma gestão transparente e estável.
O TJ-RJ não divulgou a data para novas eleições, e a CBF ainda não se pronunciou oficialmente sobre o afastamento. O caso reacende discussões sobre a governança do futebol nacional, que busca recuperar sua credibilidade após anos de escândalos e mudanças abruptas na liderança.
