Amanda Borges da Silva, uma goiana de 30 anos, foi encontrada morta em um apartamento que pegou fogo na cidade de Narita, no Japão. A jovem, que estava no país desde março, planejava retornar ao Brasil no dia 20 daquele mês para reunir a família e celebrar com parentes em Goiás. Segundo relatos de familiares, Amanda elogiara a segurança e organização do Japão dias antes do incidente, após recuperar uma mochila com dinheiro e passaporte que havia esquecido no metrô.
O caso está sendo investigado pelas autoridades locais, e um homem do Sri Lanka foi preso sob suspeita de ter deixado o local do incêndio sem tomar as devidas providências. O Consulado-Geral do Brasil em Tóquio confirmou estar prestando assistência consular à família e em contato com as autoridades japonesas. Amanda era formada em Letras e mestre em linguística pela Universidade Federal de Goiás (UFG), além de ser apaixonada por viagens e Fórmula 1, como documentou em suas redes sociais.
A Prefeitura de Caldazinha, cidade natal da jovem, emitiu uma nota lamentando sua morte e destacando seu perfil sonhador e querido pela comunidade. Amigos e familiares também expressaram pesar nas redes sociais, lembrando dela como alguém que vivia seus sonhos com intensidade. O caso chocou a comunidade local e levantou questões sobre as circunstâncias do incidente, enquanto a família aguarda mais informações das investigações.
