A morte precoce de uma jovem atriz de 11 anos chocou o país e reacendeu debates sobre a qualidade do atendimento em emergências públicas no Brasil. A criança começou a passar mal em abril e foi diagnosticada inicialmente com dengue em um pronto-socorro, sendo liberada para casa. No entanto, seus sintomas pioraram, levando-a a ser transferida para outras duas unidades de saúde, onde, após exames, foi identificada uma grave condição cerebral. Apesar dos esforços médicos, ela não resistiu a múltiplas paradas cardíacas.
Autoridades abriram sindicância para investigar possíveis falhas no atendimento, já que um teste posterior descartou dengue. A transferência para um hospital especializado chegou a ser considerada, mas foi cancelada devido à instabilidade da paciente. Enquanto exames periciais buscam esclarecer a causa da morte, familiares e amigos se reuniram em um velório emocionante, evitando comentários públicos.
O caso gerou comoção nas redes sociais, com muitos questionando a eficiência do sistema de saúde em situações críticas. “Não há quem resista a 12 paradas cardíacas, imagina isso para uma criança”, lamentou um internauta. Outros destacaram a necessidade de melhorias estruturais para evitar tragédias semelhantes, reforçando a urgência de revisão nos protocolos de emergência.