Dois funcionários da embaixada de Israel em Washington foram mortos a tiros na noite de quarta-feira (21), após deixarem um evento no Museu Judaico da capital americana. Yaron Lischinsky, de 28 anos, e Sarah Milgrim, sua namorada, estavam prestes a ficar noivos, segundo revelou o embaixador israelense nos EUA. Lischinsky atuava no Departamento Político da embaixada, enquanto Sarah integrava o setor de Diplomacia Pública.
O ataque ocorreu quando um homem abriu fogo contra um grupo de quatro pessoas, atingindo o casal. O suspeito, preso no local, gritou palavras de apoio a uma causa política antes de assumir a autoria do crime. Autoridades confirmaram que ele não tinha antecedentes criminais. O primeiro-ministro de Israel classificou o ataque como um “assassinato antissemita hediondo”, enquanto outras figuras públicas condenaram o crime como motivado por ódio.
As investigações estão em andamento, com a participação de autoridades locais e federais. A secretária de Segurança Interna dos EUA pediu orações pelas famílias das vítimas e prometeu levar o responsável à justiça. O caso chocou a comunidade diplomática e reacendeu debates sobre segurança e tolerância em espaços públicos.